Carrascal brilha como surpresa na escalação e comanda vitória do Flamengo na semifinal da Libertadores
Colombiano foi novidade de Filipe Luís contra o Racing e deixou o Maracanã como herói com gol decisivo; vitória por 1 a 0 deixa Rubro-Negro próximo da final
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Torcedores do Flamengo acostumados com placares elásticos em semifinais de Libertadores viram uma realidade diferente nesta quarta-feira (22) no Maracanã. Segundo análise publicada pelo ge.globo, a partida contra o Racing foi exatamente o confronto duro e equilibrado que as prévias do jogo indicavam. E em meio a uma noite de muita luta física e tática, brilhou a estrela de quem era a grande novidade na escalação: Carrascal.
De surpresa a herói da noite
O colombiano não apenas justificou sua inclusão no time titular como deixou o recado mais claro do que nunca: merece ser titular. Conforme reportado pelo ge.globo, Carrascal viveu seu primeiro jogo iniciando uma partida de Libertadores e não demonstrou qualquer sinal de nervosismo.
"Muito feliz pelo esforço e trabalho de toda equipe", declarou o meia-atacante em entrevista divulgada pelo ge.globo após a vitória rubro-negra.
As mais de 71 mil pessoas cantando alto no Maracanã não intimidaram o camisa 15. Pelo contrário, segundo análise da partida, foram combustível para uma atuação de gala coroada com o gol da vitória por 1 a 0 nos minutos finais.
Versatilidade tática impressiona
O meia-atacante colombiano rendeu bem jogando em qualquer uma das quatro posições do ataque, conforme observado pelo ge.globo. Flutuando bem pelo campo e se adaptando a todos os companheiros, Carrascal demonstrou inteligência tática acima da média.
Torcida confia na vantagem construída
Se em outros momentos a vantagem magra foi motivo de protestos e vaias para o Flamengo dentro de casa, o sentimento no estádio após o primeiro jogo da semifinal foi completamente diferente, segundo relatos do ge.globo.
Aplausos efusivos e os cantos de "seremos campeões" ecoaram pelo Maracanã, reconhecendo que, apesar das várias chances criadas, o Rubro-Negro deixou o estádio com o placar justo para levar para o duelo de volta na Argentina na próxima quarta-feira (29), às 21h30.
Três mudanças na escalação
Filipe Luís foi a campo com três alterações em relação ao time que venceu o Palmeiras no último domingo pelo Brasileirão, conforme reportado pelo ge.globo:
Varela entrou na vaga de Emerson Royal
Danilo substituiu Léo Ortiz
Carrascal tomou a posição de Samuel Lino
Dos três, Danilo e Carrascal foram bem, mas Varela não seguiu o mesmo caminho. Segundo análise da partida publicada pelo ge.globo, o lado direito funcionou pouco em noite também abaixo de Luiz Araújo. Foi pela esquerda que o Flamengo teve os melhores escapes ofensivos.
Sintonia com Arrascaeta é trunfo importante
A explicação para o melhor desempenho pelo lado esquerdo passa pela sintonia já grande de Arrascaeta com Carrascal, conforme destacado pelo ge.globo. A dupla mostrou que pode - e deve - atuar junta no esquema de Filipe Luís.
Mesmo que o colombiano tenha entrado inicialmente pelo lado esquerdo, o uruguaio fez diversas associações e trocas de posição ao longo de toda a partida. O camisa 10, é verdade, não viveu uma grande noite e passou a maior parte do tempo apagado, segundo análise do ge.globo, mas foi perigoso quando pisou na área. Faltou mais calma e melhores escolhas para que as finalizações fossem mais efetivas.
Flamengo prova que não depende apenas de Arrasca e Pedro
Se muitos analistas achavam que o Flamengo era excessivamente dependente de Arrascaeta e Pedro, a noite de 22 de outubro mostrou que o caminho pode ser diferente, conforme análise do ge.globo.
Não só pela estrela de Carrascal, mas também pelo desempenho de quem saiu do banco. As substituições de Filipe Luís foram fundamentais para o time retomar o controle e, enfim, acelerar a partida.
Mexidas certeiras do banco
Samuel Lino, em baixa recentemente, fez valer o plano do treinador entrando no segundo tempo
Plata também foi bem e melhorou a dinâmica ofensiva
Bruno Henrique foi o único que destoou, mais uma vez entrando de forma mais recuada na vaga de Arrascaeta
Filipe Luís explica escolha por Carrascal
Em entrevista divulgada pelo ge.globo, o técnico rubro-negro detalhou o raciocínio tático por trás da escalação do colombiano:
"(O Carrascal) encaixava muito no plano de jogo do que eu pensava, onde poderíamos machucar a defesa do Racing e passava muito pela posição que o Carrascal estava ocupando no campo no primeiro tempo. E também pensando numa troca, numa eventual troca no segundo tempo, para o Lino já pegar o lateral mais cansado, com o jogo mais aberto, eu acredito que funcionaria melhor com essa estratégia", avaliou o treinador.
Racing fez partida quase perfeita dentro da proposta
Os erros do Flamengo quase custaram caro em alguns momentos, segundo análise do ge.globo. O Racing fez uma partida praticamente perfeita pela maneira como se propôs a jogar, entregando muito na parte tática e física, ainda que devesse na qualidade técnica.
Saídas erradas de Jorginho, por exemplo, resultaram nas duas primeiras chegadas perigosas dos argentinos no Maracanã.
Primeiras chances e protagonistas defensivos
A primeira boa oportunidade do Flamengo veio aos 15 minutos, conforme registrado pelo ge.globo, quando o lado esquerdo deu o primeiro cartão de visitas em jogada que nasceu com Léo Pereira, passou por Alex Sandro e terminou em Carrascal invadindo a área livre. O goleiro adversário, outro destaque da partida, defendeu bem e mostrou que seria difícil vazar aquela defesa.
Rossi brilha novamente
Do outro lado, Rossi teve mais uma noite segura. Segundo o ge.globo, o goleiro argentino do Flamengo fez um milagre para salvar o time na chance mais clara dos adversários.
O arqueiro, inclusive, foi até Rodrigo Caio e Filipe Luís debater a marcação em bola parada depois dessa chance, que nasceu de um escanteio e acende um alerta para o duelo de volta.
Chances desperdiçadas no primeiro tempo
Como o Flamengo tinha dificuldade nas infiltrações por fazer transições muito lentas, segundo análise do ge.globo, a barreira argentina se fechava com eficiência.
Arrascaeta colocou uma bola na trave aos 20 minutos
Pedro teve duas grandes oportunidades na reta final, mas também não converteu
Segundo tempo de pressão crescente
Filipe Luís, como de costume, não mexeu no intervalo. As primeiras alterações vieram durante a segunda etapa, conforme reportado pelo ge.globo:
Ayrton Lucas e Plata entraram nas vagas de Alex Sandro e Luiz Araújo
As mudanças tinham como objetivo melhorar a dinâmica pela direita e tentar explorar o corredor do Racing pela esquerda, estratégia que deu certo.
Mudança de posicionamento de Carrascal
Na segunda etapa, segundo análise do ge.globo, Carrascal ficou por vezes mais recuado para permitir que Arrascaeta aparecesse perto da área.
As outras substituições, com Lino e Bruno Henrique nas vagas do uruguaio e de Pedro, fizeram o colombiano, quase onipresente, passar a aparecer mais pela direita, com Bruno Henrique ocupando a posição do camisa 10.
Impaciência e pressão da torcida
Os erros foram aumentando a impaciência no Maracanã, que começava a ficar aflito com o placar ainda zerado, conforme descrito pelo ge.globo. Os cantos de "Mengo" se intensificaram e surtiram efeito sobre os jogadores.
Meio-campo ficou devendo
O setor de meio-campo, que funcionou tão bem contra o Palmeiras, ficou devendo na Libertadores, segundo avaliação do ge.globo. Presos na marcação adversária, Jorginho e Pulgar apoiaram menos do que o normal e facilitaram essa transição mais lenta do Flamengo.
O chileno Pulgar, porém, brilhou no passe para Samuel Lino, que invadiu a área e marcou um gol, mas estava em posição irregular.
O gol que soltou o grito entalado
O Flamengo tinha as chances, mas escolhia mal as jogadas nos momentos decisivos. A insistência finalmente teve o desfecho esperado em um lance iniciado justamente por Carrascal, conforme narrado pelo ge.globo.
O colombiano lançou Bruno Henrique, que perdeu uma chance clara cara a cara com o goleiro. No rebote, o próprio Carrascal finalizou para abrir o placar e garantir um resultado merecido.
Filipe Luís minimiza vantagem mas exalta maturidade
A sensação ao final do jogo foi que o 1 a 0 foi de bom tamanho considerando a dificuldade do confronto, segundo análise do ge.globo. Filipe Luís definiu a vantagem como "simbólica", mas elogiou uma equipe madura e confiante.
"A vantagem é simbólica. Ela existe claro, mas ela é simbólica para nós ou para mim, eu não conto com ela. Vamos da mesma forma, tentar vencer da mesma forma que foi contra o Internacional, da mesma forma que foi com os Estudiantes e agora contra o Racing", declarou o técnico em coletiva divulgada pelo ge.globo.
Elogio ao adversário e à própria equipe
O treinador rubro-negro também reconheceu a força do adversário:
"Sabíamos da força do Racing, principalmente nos contra-ataques, das transições muito forte que eles têm, todos vimos contra o Fortaleza na fase de grupos, todos vimos na Recopa, contra o Botafogo, o poder que esse time tem em transições. Então é importante construir essa vitória, criar chances, e assim fizemos. Criamos as chances, o gol veio no final, queria que o gol tivessem vindo antes, mas foi um jogo completo em muitos aspectos da equipe, uma equipe madura e que está com muita confiança", concluiu Filipe Luís.
Decisão na Argentina
Com a vitória magra mas importante, o Flamengo viaja para Buenos Aires com uma pequena vantagem para defender. O jogo de volta está marcado para quarta-feira (29), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio do Racing.
Uma vitória, empate ou até mesmo derrota por um gol de diferença (desde que marque ao menos um gol fora) classificam o Rubro-Negro para a final da Copa Libertadores 2025.
A grande questão agora é: Carrascal, que entrou como novidade e se tornou herói, manterá a vaga no time titular para o jogo decisivo?
Fontes: ge.globo, Copa Libertadores (CONMEBOL)
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