Flamengo busca maior eficiência ofensiva na semifinal da Libertadores contra o Racing

Rubro-Negro tem campanha sólida defensivamente, mas média de apenas 1,1 gol por jogo acende alerta para duelo decisivo

ESPORTES

10/22/20254 min read

O Flamengo enfrenta o Racing a partir desta quarta-feira pela semifinal da Copa Libertadores com uma campanha consistente, mas que revela um desafio importante: a falta de explosão ofensiva. Segundo análise estatística publicada pelo ge.globo, em 10 partidas disputadas até o momento na competição continental, o ataque rubro-negro não apresenta os números que se esperaria de um time com tanto domínio territorial.

Números ofensivos abaixo do esperado

De acordo com dados compilados pelo ge.globo, o Flamengo marcou apenas 11 gols em 10 jogos na atual edição da Libertadores, resultando em uma média modesta de 1,1 gol por partida.

O time carioca se destaca pelo controle do jogo, mantendo impressionantes 61,7% de posse de bola e 86,4% de precisão nos passes, conforme estatísticas divulgadas pelo ge.globo. No entanto, essa superioridade no meio-campo não tem se convertido em gols com a frequência desejada.

Raio-X: Como o Flamengo marca seus gols

Localização das finalizações

Segundo análise do ge.globo, dos 11 gols marcados pelo Flamengo na competição:

  • 10 gols foram marcados de dentro da área

  • 1 gol veio de cobrança de falta

  • Nenhum pênalti foi convertido até o momento

Diversidade nas finalizações

Os números mostram variedade na forma de balançar as redes, conforme dados do ge.globo:

  • 4 gols com a perna esquerda

  • 4 gols com a perna direita

  • 2 gols de cabeça

  • 9 assistências registradas na competição

Criação de oportunidades

Apesar da baixa conversão, o Flamengo continua criando chances, segundo estatísticas publicadas pelo ge.globo:

  • 2,6 grandes chances criadas por jogo

  • 12,8 finalizações por partida

  • 4,8 chutes no alvo por jogo

  • 5,5 escanteios conquistados por partida

  • 4,2 cruzamentos certos por jogo

Esses números demonstram que o problema não está na criação de oportunidades, mas sim na finalização e na definição nos momentos decisivos.

Defesa como ponto forte da campanha

Enquanto o ataque peca pela falta de eficiência, a defesa rubro-negra tem sido um dos pilares da campanha na Libertadores, conforme análise do ge.globo.

Solidez defensiva impressionante

Em 10 jogos disputados:

  • 6 partidas sem sofrer gols (clean sheets)

  • Média de apenas 0,5 gol sofrido por partida

Números defensivos robustos

De acordo com estatísticas compiladas pelo ge.globo, o sistema defensivo do Flamengo apresenta consistência em diversos fundamentos:

  • 16,4 desarmes por jogo

  • 8,1 interceptações por partida

  • 19,1 cortes por jogo

  • 52,2 bolas recuperadas em média

Goleiro pouco exigido

O goleiro Rossi tem tido uma Libertadores tranquila em termos de volume de trabalho. Segundo dados do ge.globo, o arqueiro realiza apenas 2 defesas por jogo em média, reflexo direto de uma marcação compacta e bem organizada que impede que os adversários cheguem com facilidade à meta rubro-negra.

Domínio técnico no controle de bola

Precisão nos passes

Quando está com a posse de bola, o Flamengo demonstra qualidade técnica superior, conforme números divulgados pelo ge.globo:

  • 477 passes certos por jogo

  • 92,9% de acerto no campo de defesa

  • 77,1% de precisão no terço final do campo

A queda no percentual de acerto no terço ofensivo é natural devido à maior pressão adversária e ao espaço reduzido, mas ainda assim representa um índice muito competitivo.

Disciplina tática e comportamental

Faltas e cartões

Defensivamente, o Rubro-Negro também se mostra disciplinado taticamente, segundo dados do ge.globo:

  • 10,4 faltas cometidas por partida

  • 1,7 cartão amarelo recebido por jogo em média

  • Apenas 1 cartão vermelho em toda a campanha

A baixa quantidade de cartões demonstra maturidade tática e controle emocional, características fundamentais em competições eliminatórias de alto nível.

Desempenho nos duelos individuais

Nos confrontos corpo a corpo, o time mantém equilíbrio e competitividade, conforme análise estatística do ge.globo:

  • 54,3% de aproveitamento nos duelos pelo chão

  • 53,1% de eficiência nas disputas aéreas

Esses percentuais ligeiramente acima dos 50% demonstram que o Flamengo consegue manter paridade ou pequena vantagem em todos os setores do campo, tanto no jogo terrestre quanto nas bolas aéreas.

O desafio contra o Racing

A semifinal contra o Racing representa uma oportunidade crucial para o ataque flamenguista encontrar seu melhor momento na competição. O time argentino tradicionalmente apresenta defesas sólidas, o que tornará ainda mais necessária a melhora na eficiência ofensiva.

Pontos de atenção

Para superar o adversário argentino, o Flamengo precisará:

  • Aumentar a taxa de conversão das chances criadas

  • Aproveitar melhor as jogadas de bola parada (escanteios e faltas)

  • Melhorar a finalização dentro da área

  • Ser mais incisivo nos cruzamentos e jogadas pelos lados

Pontos fortes a explorar

Por outro lado, o Rubro-Negro pode confiar em:

  • Solidez defensiva comprovada ao longo da competição

  • Controle de posse de bola superior aos adversários

  • Capacidade de criar chances de gol

  • Disciplina tática e baixo número de cartões

  • Variedade ofensiva com gols de perna direita, esquerda e cabeça

Semifinal decisiva pela Libertadores

A partida de ida da semifinal será disputada nesta quarta-feira e representará um divisor de águas na temporada do Flamengo. Com uma defesa sólida e um meio-campo que domina a posse de bola, o desafio está em fazer o último terço do campo funcionar com maior efetividade.

A torcida rubro-negra espera que seus atacantes encontrem o caminho das redes com mais frequência justamente no momento mais importante da competição. Afinal, em jogos eliminatórios, a eficiência ofensiva pode fazer toda a diferença entre a classificação e a eliminação.

Histórico de confrontos

Embora os números gerais da campanha mostrem um ataque discreto, vale lembrar que o Flamengo já demonstrou ao longo de sua história recente na Libertadores a capacidade de elevar seu nível em momentos decisivos, conquistando o título continental em 2019 e 2022.

A expectativa é que a experiência em decisões e a qualidade individual do elenco possam compensar os números estatísticos modestos e levar o time à final da competição mais prestigiada da América do Sul.

Fontes: ge.globo, Copa Libertadores (CONMEBOL)

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